terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Bancada evangélica prevê muitas lutas para 2014

Bancada evangélica prevê muitas lutas para 2014



Bancada evangélica prevê muitas lutas para 2014 Bancada evangélica prevê muitas lutas para 2014 .2014 é um ano eleitoral e muitas decisões políticas serão tomadas levando isso em consideração. As bancadas evangélicas da Câmara e do Senado estão se articulando para barrar mudanças no Código Penal que devem ser votadas em breve.

Os principais alvos dos parlamentares religiosos são conhecidos: aborto, drogas e criminalização da homofobia. No final do ano passado, os políticos evangélicos conseguiram evitar que a PL 122 fosse adiante ao anexá-la à reforma do Código Penal.

Ao longo deste ano, eles tentarão fazer com que a criminalização da homofobia também seja retirada da reforma. Sabe-se que os parlamentares da bancada evangélica não querem algumas mudanças no texto do Código Penal, que data de 1940. Desde 2012 o texto do novo Código, elaborado por uma comissão de juristas, vem gerando polêmica ao abordar uma série de temas que ainda são tabu na sociedade.

O argumento principal é que a aprovação dos projetos acabará dando espaço para a “legitimação da pedofilia”, assegurando “privilégios aos homossexuais”, a legalização do aborto e a descriminalização do consumo de drogas.
De acordo com o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), a proposta é de se diminui de 14 para 12 anos a idade máxima para tipificação de violência sexual contra vulneráveis. “Isso significa legalizar a pedofilia no Brasil”, disse o deputado.

Pouco conhecido, o Projeto de Lei do Senado 236/2012 foi aprovado em comissão especial no final do ano passado. Ele deve seguir em breve para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça. Seu relator, o senador Pedro Taques (PDT-MT), disse que retirou a permissão de aborto nas 12 primeiras semanas de gravidez a pedido dos evangélicos.
“Em relação ao aborto, o relatório aprovado, do senador Pedro Taques, já atendeu à bancada evangélica. No entanto, enquanto o texto não for aprovado em plenário, alguém pode destacar e mudar tudo. É por isso que estamos vigilantes”, explica o deputado evangélico Marcos Rogério.

Os líderes da bancada religiosa afirmam estar atentos, pois como o texto ainda não foi para o plenário, qualquer deputado pode alterá-lo. O senador Magno Malta (PR-ES), que é membro da Frente em Favor da Família Brasileira, tem defendido que muitas dessas mudanças são, na verdade, “atentados contra a família”.“Isso não é coisa só de evangélico não, como se fossem só os evangélicos contra o resto do mundo. Tem católico, tem pessoas de várias religiões. Nossa atuação é em favor da família”, defendeu o senador.

É sempre importante que os eleitores cristãos fiquem de olho para saber como os seus deputados e senadores estão votando. De maneira especial quando os temas são tão relevantes:

Aborto: o texto original permite que a gestante interrompa por vontade própria a gravidez até a 12ª semana de gravidez. Embora tenha sido retirado, pode voltar a discussão quando for a plenário.

Uso de drogas: prevê a descriminalização da pessoa portadora de substância ilegal, porém, continua proibido o consumo em locais públicos.

Prostituição: legaliza as casas de prostituição e estabelece pena de nove anos em regime fechado para o dono da casa/ prostíbulo que obrigar uma pessoa a se prostituir.

Atualmente, a Frente Parlamentar Evangélica é formada por 73 parlamentares, sendo 70 deputados e três senadores. A Assembleia de Deus tem 22 representantes e está na coordenação da bancada através do deputado João Campos (PSDB-GO). São ainda 11 representantes da Igreja Batista, 8 da Igreja Presbiteriana, um da Igreja Universal, 3 da Igreja Quadrangular e 3 da Igreja Internacional da Graça de Deus. Outros 14 deputados pertencem a outras denominações. Os líderes da Bancada evangélica preveem um crescimento de 30% nas próximas eleições. Eles acreditam que podem alcançar 95 das 513 cadeiras da Câmara. Com informações de Revista Forum e Congresso em Foco.noticas prime

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