sexta-feira, 29 de maio de 2015

PESQUISA - NÚMERO DE FUMANTES NO PAÍS CAI 30,7% EM NOVE ANOS

Dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2014 indicam que 10,8% dos brasileiros mantêm o hábito de fumar. O índice é maior entre os homens - 12,8% contra 9% entre as mulheres. Os números, divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Saúde, representam uma queda de 30,7% no total de fumantes no país nos últimos nove anos.

Ainda de acordo com o estudo, o consumo de cigarros no Brasil é maior na faixa entre 45 anos e 54 anos de idade (13,2%) e menor entre jovens com idade entre 18 anos e 24 anos (7,8%).

Os homens fumam mais nas cidades de Porto Alegre (17,9%), Belo Horizonte (16,2%) e Cuiabá (15,6%) e as mulheres, em Porto Alegre (15,1%), São Paulo (13%) e Curitiba (15,6%). O tabagismo é menos frequente em Fortaleza (8,6%), Salvador (9%) e São Luís (9,3%) entre os homens e em São Luís (2,5%), Palmas (3%) e Teresina (3,1%) entre as mulheres.

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A pesquisa mostra também que 21,2% dos brasileiros se declaram ex-fumantes, sendo 25,6% dos homens e 17,5% das mulheres.

Dados inéditos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o consumo de cigarro ilegal cresceu de 2,4% em 2008 para 3,7% em 2013.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou como expressiva a redução de 30% no número de fumantes nos últimos nove anos. "Há 20 anos, mais de um terço da população adulta no Brasil fazia uso do tabaco. Tivemos uma expressiva resposta do Brasil", disse. "Não se trata de coibir a liberdade, mas de ter uma política pública", completou.

A pasta alerta que o tabagismo é responsável por 200 mil mortes todos os anos no Brasil - 25% delas por angina e infarto do miocárdio, 45% por infarto agudo do miocárdio (abaixo de 65 anos) e 85% das mortes por bronquite e enfisema pulmonar.

O hábito também responde por 90% dos casos de câncer de pulmão no país, sendo que, entre o restante, um terço é fumante passivo. Esse tipo de tumor é considerado o mais letal e umas das principais causas de morte no Brasil.

A estimativa do governo é que 27.330 novos casos de câncer de pulmão sejam registrados no país este ano.

Da Agência Brasil

Recursos: Humberto Costa garante que PE terá R$ 15 milhões para combate a seca

29 de maio de 2015
Por 
secaO ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, anunciou, em reunião com o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), e prefeitos pernambucanos de municípios da região do Moxotó e do Pajeú, no sertão de Pernambuco, a liberação de R$ 15 milhões em caráter emergencial para minimizar os efeitos da seca no semiárido.
De acordo com Humberto, os recursos serão destinados à ampliação da Operação Carro-Pipa e à construção de adutoras de engate rápido nos próximos seis meses. “Essa verba é muito importante para o auxílio dos municípios que sofrem com a estiagem de forma prolongada há cinco anos. A região está há cinco meses em situação de seca”, afirmou Humberto. Atualmente, segundo ele, 1.246 carros-pipa estão em operação em 98 cidades pernambucanas.
Na reunião, o ministro informou que o Governo do Estado também é responsável por destinar recursos para atender outra parcela de municípios com o abastecimento de água por meio de carros-pipa. O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, porém, ressaltou que ainda existem cidades sem atendimento.
A comitiva de prefeitos presente no encontro aproveitou para pedir informações sobre as obras hídricas em execução no Estado, como a Adutora do Pajeú. Occhi afirmou que a execução do eixo central da adutora, que vai até Teixeira (PB), não será paralisada, assim como os ramais para os municípios pernambucanos de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde, que foram incluídos no projeto.
Segundo o ministro, o empreendimento está entre os seis prioritários para a região e os desembolsos mensais serão mantidos. “Essa obra está preservada. Mesmo com o contingenciamento, a presidenta Dilma determinou que não houvesse interrupção”, assegurou Humberto.

Após fuga de ST, amigos garantem que médica reclamava de salários baixos

29 de maio de 2015
Por 
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Médica cubana postou no Facebook que está morando em Miami
Fotos: Blog Nilljunior
Após a fuga de dois médicos cubanos de postos de saúde em Serra Talhada, o FAROL conversou com colegas que dividiram atividades de trabalho com a médica Yandra Reyes, no posto de saúde do bairro Mutirão, onde atuava desde dezembro de 2013. De acordo com os relatos, a profissional queixava-se de baixos salários (cerca de R$ 1500) e alta carga de trabalho.
“Ela reclamava do salário baixo e da carga de trabalho pois via que os médicos brasileiros trabalhavam só meio expediente nos PSFs e eles, os cubanos, tinham que atuar em dois turnos, mas ela dizia que mesmo assim era melhor que morar na ditadura de Cuba”, revelou uma enfermeira que atuou com Yandra Reyes, pedindo anonimato.
Yandra e o colega de trabalho Leonardo Sánchez eram namorados e tomaram coragem de fugir juntos. Falando a uma rádio local, nessa quinta-feira (28), o prefeito Luciano Duque disse que a eles estavam apaixonados e foram viver um sonho de amor. O gestor reconheceu que os salários pagos aos profissionais cubanos é baixo, do ponto de vista de um sistema capitalista.
“Mas do ponto de vista de quem veio de Cuba, um país socialista, é um bom salário”, avaliou o prefeito, falando à rádio Cultura FM, e reforçando que a prefeitura custeia os aluguéis dos médicos cubanos que estão morando na Capital do Xaxado.
Médico que atuou em Serra Talhada também postou fotos nos Estados Unidos
cubanos

Câmara em ST 2: Durante ato, Sebastião alfineta Duque e diz ter sido ‘premiado’ por Deus

29 de maio de 2015
Por 
2015-05-29 17.03.59
Foto: Manu Silva/Farol
Atualizado às 20h38 desta sexta-feira (29)
O secretário de Transportes do Estado, Sebastião Oliveira, destacou, em seu discurso, durante assinatura da ordem de serviço do novo terminal rodoviário de Serra Talhada, que os usuários terão um terminal moderno e aconchegante. O republicano fez questão de lembrar que foi bastante criticado por não ter construído um novo equipamento durante a sua primeira experiência como secretário estadual, ainda na gestão Eduardo Campos. Sebastião recordou que, na época, houve complicações entre o governo do Estado e a empresa Socicam que inviabilizaram qualquer tomada de iniciativa. Mas, que agora, “Deus lhe premiou” com a oportunidade de cumprir a promessa.
“Para mim, essa obra tem significado de grande importância. Eu fui criticado durante anos por conta dessa obra por coisas que estavam alheias a minha vontade e minha capacidade de resolução. Mas Deus, pra quem é fiel, nunca falha e achou de me premiar novamente e de ser secretário de um governador que, em menos de cinco meses, já deu duas respostas à população de Serra Talhada”, disse Sebastião Oliveira, fazendo referência também ao asfaltamento de acesso ao bairro da Malhada, em Serra Talhada, ligando à BR-232.
Sebastião destacou ainda que foi realizada uma ampla pesquisa de opinião junto à população da cidade, perguntando onde gostaria que fosse construindo um novo terminal rodoviário e que a grande maioria escolheu deixar o equipamento onde estava. O secretário afirmou, no entanto, que o governo do Estado fará um novo estudo de viabilidade para a avaliar a possibilidade de construção de um terminal maior às margens da BR-232 futuramente.
“Não impede que no momento adequado, façamos um outro terminal às margens da BR. Mas na verdade, quando fizemos uma pesquisa de opinião, 72% dos usurários disseram que queriam um novo terminal, mas neste mesmo local. Então, estamos aqui para cumprir a vontade do povo e não o capricho de alguns “, disparou. Sebastião Oliveira finalizou o discurso soltando farpas contra o prefeito de Serra Talhada Luciano Duque tocando na discussão sobre gastos municipais com loteamento de cargos, ao invés de garantir melhorias para a população.
“Não adianta inchar a máquina e esquecer de ter dinheiro até para comprar fardas para as crianças, como é que está acontecendo aqui hoje em Serra Talhada. Eu prefiro economizar dinheiro e não ficar distribuindo cargos, e poder colocar a minha cara em praça pública para trazer obras para um governo legitimado por quase 70% da população de Pernambuco”, alfinetou o secretário de Transportes.

SEGURANÇA: Delegados de Pernambuco pedem reformulação do Pacto pela Vida

27 de janeiro de 2015
Por 
assaltoO novo líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB), reuniu-se na manhã desta terça-feira (27) com representantes da Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe). No encontro, Silvio recebeu uma pauta com reivindicações da categoria, que será debatida na audiência pública que a oposição vai convocar para discutir a questão da segurança no Estado, em fevereiro.
Os delegados apresentaram um diagnóstico que vai desde a valorização profissional e salarial até a necessidade de reformulação do Pacto pela Vida. “Os membros da Adeppe nos relataram que alguns compromissos do Pacto pela Vida não foram cumpridos. Uma das metas do programa, por exemplo, era a construção de 15 delegacias da mulher. Apenas 04 foram construídas”, informa Silvio Costa Filho.
Ainda segundo Silvio Costa Filho, um dado importante é de que hoje há um déficit de 250 delegados em Pernambuco, quando o número ideal é o de 700 profissionais atuando. “Há delegados que precisam se responsabilizar por até três delegacias”, acrescenta. Ainda segundo o parlamentar, a média em Pernambuco é de 1.526 pessoas para um policial civil, enquanto no Brasil esta relação é de 900 pessoas para 01 agente.
O presidente da Adeppe, Flaubert Leite Queiroz, diz que a associação quer promover um amplo debate sobre o Pacto pela Vida, focando inclusive a valorização da categoria. “Pretendemos construir um diálogo não só com o governo, mas com a sociedade, que precisa ter conhecimento das dificuldades que temos enfrentado e que se refletem no aumento dos índices de criminalidade em nosso Estado”.
Flaubert lembra que hoje a remuneração do delegado civil em Pernambuco é a segunda pior do Brasil, ficando atrás apenas do Espírito Santo. Falta de apoio técnico, precariedade das estruturas físicas das delegacias e extensas jornadas de trabalho completam o quadro de desprestígio por parte do Governo do Estado apresentado pelos membros da Adeppe. A entidade reúne em torno de 700 delegados, entre ativos e inativos.